Em Fernando de Noronha

Em Fernando de Noronha
Morro Dois Irmãos, o mais famoso cartão-postal de Noronha. Um paraíso

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Buenos Aires by Rita Pacheco

Casa Rosada, tradicional nos roteiros turísticos
Minha irmã esteve, recentemente, em Buenos Aires. Ela ficou poucos dias lá na terra do Maradona, visitou os tradicionais pontos turísticos e nos manda suas impressões sobre a capital portenha, uma cidade que vale ser visitada, cheia de atrações, história e cultura. 


A cidade mais europeia do América do Sul


No ônibus turístico, curtindo um tango
Para os que não pouco tempo para conhecer a cidade a melhor opção é pegar o ônibus turístico. Ele fazer um super-roteiro passando pelos pontos turísticos e lugares mais importantes. Pagando 70 pesos, algo em torno de R$ 30, pode-se andar durante 24 horas, embarcando e descendo quantas vezes quiser. E escutar tango até enjoar.

A Plaza de Mayo é um dos pontos mais famosos da cidade. Provavelmente, quem passar por lá verá algum tipo de manifestação. Em três dias de estada lá, eu vi três tipos de protestos diferentes.

Muitos protestos
Junto a Plaza de Mayo fica a Casa Rosada, onde são tomadas as decisões mais importantes do país e fundo para belas fotos.

Aos amantes do futebol, não pode falta uma visita ao estádio do Clube Atlético Boca Juniors, no tradicional bairro do Boca. Lá, pode-se apenas fazer uma visita ao museu, visitar o museu e entrar numa parte do estádia ou ainda fazer uma visita com guias. Só não faça como eum que sai e esqueci de tirar a tradicional foto com ao lado da estátua do Maradona.

Museu do Boca
Nos arredores do estádio, encontra-se várias lojinhas para comprar de lembrancinhas do Boca Junior, do bairro do Boca e de  Buenos Aires.

Seguindo o tour, passa-se pelo Caminito e sua infinidade de artesanatos. No tradicional ponto turístico,  com certeza, terá um casal dançando tango e se oferecendo para "sacar una foto" em troca de alguns pesos, é claro. De graça, nada feito.

Galeria Pacífico, local das compras
Porto Madero, uns dos bairros mais ricos e valorizadas do capital portenha, onde tem um cassino flutuantes para os amantes da jogatina e endinheirados. Para os que gostam de ir as compras, a Galeria Pacífico é uma grande opção. Lá encontram-se reunidas as melhor marcas do mundo. Localizada na Avenida Cordoba, lugar de pessoas elegantes. 

E para encontrar tudo de tudo é só passar pela Corrientes, umas das avenidas mais movimentadas. Onde entram se várias lojas de livros usados, discos de vinil e teatros. Além de inúmeros cafés e lojas de doces. 

Uma dica importante quando estiver em Buenos Aires é cuidar o trânsito. Só atravesse as ruas nas faixas de pedestres, ou corre-se o risco de não se chegar ao outro lado.

Ah, e vá  preparado para o clima, de 40 graus no verão a 0 grau no inverno.

Em La Bombonera

Obelisco
Vista da cidade

Cassino

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Montevidéu e otras cositas mas...

Palácio Salvo: já foi o maior da América do Sul
Minha prima Carolina Pacheco fez uma viagem que eu quero muito fazer: foi de carro, de Porto Alegre à Montevidéu passar uns dias com os hermanitos de la República Oriental del Uruguay. Além da Capital, esteve em algumas praias ao longo do caminho. Espero que gostem das impressões da prima sobre a viagem. E não deixe de mandar também fotos e comentários de tua viagem! Boa leitura.

A agradável Capital Uruguaia

Saímos de carro de Porto Alegre com objetivo de conhecer Montevidéu e o litoral Uruguaio. Partimos de Porto à meia noite e chegamos a Montevidéu ao meio dia.Voltamos pelo litoral, passando pelas praias de Piriapólis, La Paloma e Punta Del Este. Conhecemos também o forte de Santa Tereza, localizado na cidade de Castilhos no Parque Nacional de Santa Tereza. E, é claro, passamos no Chuí para fazer umas comprinhas. Foram sete dias inesquecíveis! Foi ótimo para conhecer uma nova cultura, outra culinária... Foi uma experiência muito bacana. Pretendo um dia voltar.

Cadê os hermanos?
Para conhecer a cidade, fomos de ônibus e caminhamos bastante. Até porque o trânsito lá não é muito bom, parece aquele da China que vemos na televisão. Isso que a cidade é pequena.
Nos hospedados em um hotel no Bairro Ciudad Vieja. Como o nome já diz, o bairro é composto por prédios antigos e as ruas parecem “ruelas”, são bem estreitas e algumas um pouco desertas. Minha primeira impressão quando começamos a conhecer o bairro foi de estar no Centro de Porto Alegre. Aliás, Montevidéu lembra muito a Capital Gaúcha.


Monumento ao herói deles, o Artigas
O Palácio Salvo, reconhecido pela sua arquitetura, já foi considerado o prédio mais alto da América do Sul. Fica no Centro Velho da Capital Uruguaia, na Plaza Independência. Nesta mesma praça, está localizada uma estátua em homenagem ao General Artigas, herói da independência do País. Abaixo da Plaza Independência encontra-se o Mausoléo inaugurado em 1977, onde estão guardado os restos mortais do general Artigas, sendo vigiado pela Guarda Nacional.

Quem gosta de futebol pode conhecer o Estádio Centenário e o Museu do Futebol localizado no local. 

Não deixe de colocar seu cadeado também
No centro de Montevidéu, na Avenida 18 de Julho, existe a “Fuente de los Candados” (fonte dos cadeados). A lenda diz que se colocar um cadeado com as iniciais dos nomes de duas pessoas que se amam, elas voltarão juntas pra visitar a fonte e o amor durará para sempre. Igual a Ponte des Arts, atrás da igreja de Notre Damme, em Paris. Costumes que se repetem pelo mundo...

Quando for à Montevidéu, se acreditar na lenda, deixe seu cadeado e, se retornar, tente achá-lo junto a tantos outros, de casais românticos que não querem se separar...



E para comer...

Mercado Público: hora de experimentar a gastronomia
No Mercado Del Puerto, podemos experimentar a Parrillada uruguaia. Não tenho boas lembranças. Prefiro o churrasco Rio Grande do Sul e o bom peixinho de Santa Catarina. 

Só gostei do tal do Chimichuri, é um molho picante que serviu para amenizar o gosto dos diversos pedaços do boi que compõe a tal Parrillada. Como estava lá para conhecer a culinária do local, me prestei a experimentar o Cinchulin (intestino assado). A aparência não era lá muito boa e nem com o molho picante não desceu. É, realmente, muito ruim.

Ainda falando da gastronomia uruguaia, encontramos o Chivito, uma espécie de sanduíche gigante e o Pancho, que é um pão com uma salsinha. Para quem for a Montevidéu, uma dica: peça um prato para três pessoas, pois é tudo exagerado. Senti muita falta do bom arroz e feijão brasileiro. Lá não tinha feijão e o arroz era muito ruim.

Na linha de cervejas - para quem conhece e aprecia uma boa cerveja  e for a capital uruguaia- , não deixe de experimentar a Patrícia. Na minha avaliação, é a melhor cerveja. 

Parrillada: não agradou muito
Chivito: quem encara um sozinho?



Las playas

A praia de Piriapólis, por ser o mês de março, estava quase deserta. Não estava totalmente porque estávamos nós, alguns cachorros e idosos por lá. Dizem que no Verão é lotado e no Carnaval é muito bom. É uma praia pequena, mas aconchegante. Como atração tem um teleférico, o Puerto de Piriápolis, localizado no Rio La Plata, no departamento de Maldonado, e um mega bingo, no Hotel Argentino. No porto, pudemos apreciar um lindo pôr-do-sol.

Casapueblo: Tradição e uma bela vista
Antes de chegarmos em Punta Del Leste, paramos na Casapueblo, antiga residência de Verão do artista uruguaio Carlos Páez Vilaró, localizada em Punta Ballena. Agora é uma cidadela-escultura que inclui  museu,  galeria de arte e o Hotel Casapueblo. A vista que se tem do mar de lá é maravilhosa.


Imagina o tamanho do gigante que está aí enterrado!
Na praia de Punta del Leste é tudo muito bonito, chique... e caro. Mas conseguimos achar um hotelzinho baratinho para passa a noite. Uma das atrações da praia é Monumento Los Dedos. Não precisa dizer muito, basta olhar a foto para entender. 

terça-feira, 3 de abril de 2012

Veneza segundo Arno Duarte Jr

Fazendo carinha na Praça San Marcos
Meu amigo Arno é uma daquelas pessoas difíceis de se agradar. Uma vez, indiquei o Farol de Santa Marta para uma viagem. Ele foi e, na volta, só reclamou (na verdade, ele ligou para reclamar). Xingou estrada, tempo, estrutura da praia, temperatura da água, textura da areia, cor do céu... Há algum tempo, ele foi a Veneza, uma das mais impressionantes cidades do mundo. Ele reclamou até da hospitalidade dos italianos que, para mim, foi nota 10. Ou ele é um azarado tremendo em se tratando de viagens ou é exagerado mesmo.  Tirando os exageros, de parte a parte, é um bom texto, que dá uma visão da cidade italiana. Bem, veja (ou leia) por você mesmo. 

Veneza e o aquecimento global

Quando cheguei em Veneza em outubro de 2008 esperava encontrar uma cidade romântica, com belos e limpos canais por onde navegariam lindas gôndolas. Tudo ilusão...

Foi a primeira cidade em que visitei na Itália, depois de passar por França, Áustria e Alemanha, países em que o tratamento e hospitalidade já não são dos melhores. Mas já na estação dos "vaporettis" (tipo uns ônibus aquáticos) vi que o diálogo com os nativos seria tenso. Prefiro dizer que eles são estúpidos, mas tem gente que classifica como "o jeito deles". Tudo bem, mas gosto mais de ver eles lá e eu aqui, no outro lado do mundo, bem distante.

Bom, peguei o tal barco, também chamado de waterbus. Além de caro, ele não é nada confortável em dia de chuva, e imagino que seja pouca coisa melhor em dia de sol. Gente saindo por todos os lados e eu dentro da balsa, sendo jogado de um lado ao outro. Lembrem-se que estou cheios de malas, pois recém cheguei na cidade!

Ao descer na "parada" fluvial perto do hotel, atravessei uma ponte cheia de escadas, com as duas malas gigantes. Eu ainda teria que fazer todo este trajeto para ir embora, dois dias depois.

De dia, a cidade não parece muito bonita. Muita gente, pouco espaco, casas e edifícios muito velhos e sem nenhuma conservação.

Vista noturna de um dos tantos canais
À noite tudo muda. 
A cidade é extremamente fotogênica, acredite. Consegui fazer umas fotos muito legais na praça San Marcos, sobre a ponte das malditas escadas e em outros lugares. Foi isso que salvou minha parada em Veneza.



Destaque também para a própria Praça San Marcos, que é muito bonita e agradável de se passear à noite. Lembro que foi lá que gravaram algumas cenas do Indiana Jones e a Última Cruzada, filme a que eu assisti quando voltei ao Brasil pra relembrar a passagem por Veneza.

Até o Arno gostou desta paisagem

Enquanto estive por lá, desejei muitas vezes a chegada triunfante do aquecimento global para afundar a cidade do mapa.

Seu pedido é uma ordem

E não é que Veneza afundou mesmo? Caraca! Em Dezembro de 2008, alguns meses depois de eu deixar a cidade, os jornais do mundo inteiro noticiavam que o Mar Adriático tinha subido, e que Veneza estava debaixo d'água, mais do que o normal claro.

Bom, numa situação dessas eu pagaria € 6,50  pela passagem do waterbus sem reclamar da superlotação.


A água tomou conta das ruelas...

...invadiu as praças...
...tomou conta de tudo...

...mas não destruiu Veneza

Arno Duarte é jornalista e cigano. Já morou em Gravataí, Canoas, Santa Maria, Porto Alegre, São Paulo e, atualmente, em Atlanta nos EUA (por enquanto). Veraneia de vez em quando na Barra da Lagoa, Maceió, Copacabana e Rei do Peixe, no Brasil, e San Diego e Tampa, nos EUA. Nas férias de julho visita a Europa, a cada três anos.

Não o siga, ele está perdido: http://www.facebook.com/arnoduarte

segunda-feira, 26 de março de 2012

Temos um post dos States

Olá, internautas. Meu amigo Cleiton Scatolin, dos tempos de John Deere/Horizontina, nos manda o primeiro post sobre destino dos Estados Unidos. O vivente andou por Chicago e Las Vegas e nos manda suas impressões sobre as gigantes cidades americanas. Espero que gostem.


Chicago


Chicago está localizada às margens do Lago Michigan. É a terceira cidade mais populosa dos Estados Unidos e cedia um dos aeroportos mais movimentados do mundo. É considerada um centro de negócios e finanças, e foi classificada pela revista Forbes como uma das cidades mais poderosas do mundo economicamente.

Chicago tem diversas atrações turísticas, parques e muitos museus. É conhecida com “Windy City” – Cidade do vento, pois venta muito, o que a deixa ainda mais gelaaaada!

Quantas feijoadas dá para fazer
só com esse grão de feijão?
Um dos seus principais pontos turísticos é o Millennium Park, próximo ao centro da cidade, onde você pode fazer uma caminhada ao ar livre e encontrar varias surpresas.  Uma delas é o “Big Bean” – Grande feijão. Com mais de três metros de altura, a escultura é feita em aço inoxidável altamente polido, o que reflete tudo que está à sua volta. É um grande espelho em forma de feijão.

Pose no Rio Chicago.
Cidade ao fundo
Ceva no Harley
Davidson Cafe
A cidade é cortada pelo Rio Chicago, que passa entre os arranha-céus, proporcionando uma bela paisagem aos turistas.  Você pode fazer um passeio de barco. 

Além disso, você pode visitar vários museus. Não deixe de passar no da Ciência e Industria e visitar a Universidade de Chicago.  Quem for dar um passeio lá não deve voltar sem passar pela John Hancock Center e pela Willis Tower (simplesmente o edifício mais alto dos Estados Unidos, com 442 metros de altura, sem contar a antena). Quem sobe lá tem uma bela vista da cidade (sem falar nas sacadas de vidro no 103º andar, né, Cleiton?). Ah, não esqueça de ir no Navy Pier, um pier de mais de mil metros a beira do Lago Michigan, com parque de diversões, cinemas e restaurantes, entre outros.
E para happy hour você tem pub’s a escolher e apreciar o bom Blues de Chicago.

Las Vegas

Vegas vista do alto
Las Vegas é uma cidade do Oeste Americano, situada no Estado de Nevada, e foi totalmente construída pelo homem (sem atrativos naturais). É famosa pelas atrações da “jogatina”,  e onde você pode fazer de tudo... ou quase  tudo!
  

Vale a pena acompanhar o balé
das águas no Bellagio
Em Vegas, as atrações são as mais variadas... Os cassinos são um mais bonito que o outro e ainda você pode tirar a sorte grande e ganhar uma graninha. Ah, e não esqueça de admirar a dança das águas em frete ao Bellagio, um luxuoso hotel e cassino localizado na famosa Las Vegas Strip, em frente ao também requintado Paris Las Vegas. 

No Stratosfere, dá para tomar uma
gelada olhando a cidade
Não deixe também de tomar uma cerveja admirando a vista da cidade de cima do Stratosfere. É muito bonito.  O Stratosfeere é uma torre com 350 metros de altura, tem bar e parque de diversões no topo. Vale a pena gastar um tempo lá. Você também  pode alugar  uma Ferrari - ou um Porshe -, dar um “rolé” pela cidade e sentir a sensação de riqueza... hahaha! Se preferir, pode  alugar uma limusine  (tem mais do que gente lá), mas essa vem com chofer.

Grand Canyon. Muito famoso
Se você gosta de admirar  a natureza, recomendo um passeio de helicóptero pelo vale do rio Colorado, no famoso Grand Canyon,  que é uma das maravilhas naturais do mundo. O passeio leva  meio dia e existe a opção de almoçar no Grand Canyon Rach. Se preferir, pode pernoitar também. Além de conhecer uma maravilha da natureza, você pode conhecer mais da cultura e costumes dos “cawboys”  americanos  e da região do Arizona, coisas que você só vê em filmes de faroeste. Ao vivo, é muito melhor.

Esse tipo de foto é tradicional
Peguei essa foto da internet para mostrar como é grande
e bonito do Navy Pier



terça-feira, 13 de março de 2012

Da série Tour pela Europa - Lisboa

Buenas, amigos.
Como alguns sabem - e outros não -, em janeiro, minha esposa e eu fizemos um tour pela Europa, o qual batizamos de Tour PEFI (Portugal, Espanha, França e Itália). Visitamos, para ser mais preciso, as cidades de Lisboa, Coimbra, Fátima, Madri, Barcelona, Paris, Veneza, Padova, Trebaseleghe e Roma. Foram 20 dias inesquecíveis. Exatamente um mês depois da volta, começo hoje uma série de posts com algumas observações dos lugares por onde andamos. E, com este post, retomo ao projeto do blog (graças a centenas de pedidos no Facebook... na verdade, 20. Não 20 centenas, mas sim 20 curtir). Espero que gostem.

Lisboa de nossos antepassados
Se terminasse o roteiro por Lisboa, talvez não gostasse tanto da cidade, uma vez que Paris, Barcelona, Madri e Roma, por exemplo, são maiores, mais impressionantes. 

Mas Lisboa, sim, é um lugar que não pode ficar de fora de quem vai fazer um tour pela Europa Latina. E, se aceita uma dica, aqui vai: se você não é habitué no Velho Mundo, inicie a viagem por Lisboa (ou outra cidade portuguesa). Mesmo que domine o Inglês - ou francês ou espanhol ou italiano -, sempre é bom começar por um lugar onde você vai entender quase tudo o que estão te dizendo.

Lisboa, vista do alto do
Elevador Santa Luzia
Mas o que tem em Lisboa, ora pois? Várias coisas. Para começar, toda  uma ligação com a nossa história. Para quem é descendente de português, a sensação de que "o tataravô de meu bisavô passou por aqui há séculos atrás" é latente (para mim, pelo menos, foi). 

A cidade é repleta de ruelas antigas, que serpenteiam  morro acima, cheias de casas coladas umas a outras, com as fachadas decoradas com os tradicionais azulejos... portugueses. Em cada bairro - às vezes no final de uma simples ruela - aparece uma igreja, cheia de detalhes e história. 


Praça Luís de Camões, no Chiado
Os bairros Chiado, Rossio, Alto e Baixo são alguns dos mais tradicionais. Interessante percorrer a pé as ruas ou, se tiver pressa, cansaço ou apenas curiosidade, pegar um antigo bonde, que eles lá chamam de elétrico (deve ser um saco para quem é lisboeta depender daquele meio de transporte todo dia, mas para os visitantes é uma experiência diferente). No Chiado, não pode-se deixar de tomar um café ou comer um Prego no Pão no Café A Brasileira. Na frente, a estátua de bronze de um dos mais conhecidos portugueses de todos os tempos, talvez até mais que o Cristiano Ronado: o poeta Fernando Pessoa.

Oceanário: impressionante
Na parte mais moderna da cidade, modernos prédios, shopping center e o Parque das Nações, construído para a Exposição Internacional de 1998, onde fica um dos mais impressionantes pontos turísticos da cidade: o Oceanário. São 5 mil metros cúbicos de água salgada, 8 mil animais e 450 espécies de plantas. São peixes, répteis, aves, folhagens, enfim, exemplares da vida natural de todo o mundo. Vale a pena, no mínimo, uma manhã para ficar observando tubarões, pinguins, atuns, o incrível peixe-lua e o pequeno e belo peixe-palhaço, que todos conhecem por Nemo (entre outros peixes).

Mas Lisboa é mais que o tradicional e o moderno aquário, o maior da Europa. É também comer Pastéis de Belém na tradicional Pastelaria de Belém, subir no Elevador de Santa Justa para olhar a cidade lá de cima,  descobrir o Castelo de São Jorge, caminhar pela linda Avenida da Liberdade (para mim, mais bela que a Champs Elysees), entrar nas igrejas centenárias, se impressionar com os doces expostos nas vitrines, explorar a Rua Augusta e, principalmente, conhecer um pouquinho mais de sua história que, por sua vez, é a nossa história também.
           
Panteão
Papo com Fernando Pessoa

Avenida Liberdade
Simpático elétrico

Rua de Lisboa
Torre de Belém



A cara de pavor é só para foto.
O Metro de Lisboa é fácil
Metro (leia-se métro)
Com uma malha menor que os de outras cidades da Europa, o "métro", como eles dizem, percorre toda a capital portuguesa, com estações perto de quase todos os pontos turísticos e demais meios de transporte, como os trens regionais e internacionais. Fácil de entender. A viagem simples custa €1,05. Para quem for andar bastante, vale a pena comprar o passe de um dia, por € 4,60, com direito a usar os bondes e os elevadores públicos na cidade.


Pegue o autocarro turístico
Vá de Busão
A melhor maneira de conhecer a cidade e descobrir mais sobre a sua história quando se tem pouco tempo é pegar um ônibus turístico (em Lisboa e nas outras cidades que fomos). Nós usamos o Lisboa Sightseeing (http://migre.me/8h8Xk). Por €18, se percorre toda a cidade, entrando e saindo dos ônibus sempre que se deseja. O autoguia vai explicando sobre os lugares por onde se passar. Mesmo que seja tradicional  música portuguesa, o fundo musical de Fado, o dia inteiro, enjoa. E o pior é que são só três músicas se revezando o tempo todo. Mesmo assim recomendo o passeio.


Veja mais fotos de Lisboa em http://migre.me/8htZT .



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Bleu, Blanc, Rouge

 
O famoso e fotografado Louvre e o nem tão famoso,
mas muito fotografado Jacques

Meu amigo Jacques, que já havia me mandado fotos e um textinho interessante da China, agora colabora novamente com o nosso blog, com imagens e seus comentário de viajante atento sobre Paris, o destino turístico mais apreciado do mundo inteiro. Espero que gostem. Eu gostei.


Ao contrário do que falei da China, o custo de se viver ou passear em Paris é altíssimo. Subir na torre Eiffel ou no Arco do Triunfo: 15 Euros. Os outros lugares: em torno de 10 euros. Um almoço, então, nem se fala... Se tiver carne, vai a 70 euros tranquilo, tranquilo...

Paris Velha, como é chamado o antigo centro, é bem pequena. Mesmo assim, conta com 265 estações de metrô. Você olha para o lado e vê uma entrada para o metrô (chega a ter uma de cada lado da rua.)

Saint Madeleine (quem será o papagaio de pirata?)
É apenas uma comodidade, porque as coisas são todas pertinhas umas das outras.Num sábado eu saí do hotel caminhando e fui a pé, por ordem: Ópera Garnier, Gallerie Laffayete, Museu do Louvre, Catedral de Notre Dame (tá...essa fica contramão), voltei por um enorme jardim que não lembro o nome, passei pelo Louvre novamente, Obelisco Central (monumento à queda da Bastilha), Catedral de Saint Madeleine, atravessei a Avenida Champs Elysées, fui ao Arco do Triunfo, depois até a Torre Eiffel. Tudo isso parando e admirando. Levei umas sete horas, mas não andei mais do que cinco quilômetros.


Pose no Rio Sena
Outro lugar legal é a Catedral de Sacre Creur, mas essa é melhor ir de metrô. Ela fica perto do Stade de France, onde foi o final da copa de 1998. E para ter uma visão diferente, uma sugestão é um passeio de barco pelo Rio Sena. Custa nove euros e atravessa a cidade.
Se você pretende fazer uma viagem para a Europa, indico Paris. Em poucos dias, se conhece tudo e ainda pode se dar um pulinho em Londres pelo Eurostar, trem que atravessa o Canal da Mancha.


Champs Elysés Avenue


Jacques e Napoleão no seu mausoléu (do Napoleão,
que, vamos combinar, está caidaço nessa foto)